
Marcus Vinicius Furtado Coêlho e da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis. Foto: José Cruz/Agência Brasil
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançaram nesta quarta-feira (25) o Manifesto em Defesa da Democracia.
O documento, assinado pelo presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, e pelo presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, tem por objetivo contribuir para o debate da reforma política.
Crise
Para as entidades, o Brasil enfrenta graves dificuldades político-sociais e o sistema político passa por uma crise. “A inquestionável crise por que passam, no Brasil, as instituições da democracia representativa, especialmente o processo eleitoral, decorrente de persistentes vícios e distorções, tem produzido efeitos gravemente danosos ao próprio sistema representativo, à legitimidade dos pleitos e à credibilidade dos mandatários eleitos para exercer a soberania popular”,diz o texto.
Para as entidades, o Brasil enfrenta graves dificuldades político-sociais e o sistema político passa por uma crise. “A inquestionável crise por que passam, no Brasil, as instituições da democracia representativa, especialmente o processo eleitoral, decorrente de persistentes vícios e distorções, tem produzido efeitos gravemente danosos ao próprio sistema representativo, à legitimidade dos pleitos e à credibilidade dos mandatários eleitos para exercer a soberania popular”,diz o texto.
Financiamento
No manifesto, CNBB e OAB pedem o fim do financiamento empresarial às campanhas eleitorais,“causa dos principais e reincidentes escândalos que têm abalado a nação”. Com o fim desse sistema de financiamento, acreditam que será possível afastar “a censurável influência do poder econômico”no resultado das eleições.
No manifesto, CNBB e OAB pedem o fim do financiamento empresarial às campanhas eleitorais,“causa dos principais e reincidentes escândalos que têm abalado a nação”. Com o fim desse sistema de financiamento, acreditam que será possível afastar “a censurável influência do poder econômico”no resultado das eleições.
Reforma
O presidente da OAB defendeu a aprovação, ainda neste ano, da reforma política no Congresso Nacional, a criminalização do caixa 2, além do fim do voto proporcional. “Não é possível imaginar que não ocorra, neste ano, a aprovação da reforma política. Queremos discutir a reforma política para tentar combater as causas deste grave problema que podemos verificar na vida pública de desvio de conduta. Queremos que haja criminalização do caixa 2 de campanha e que o eleitor saiba exatamente quem ele está elegendo na hora de pleito, acabando – como ocorre hoje – com que o eleitor vote em um [candidato] e acabe elegendo outro”, disse Coêlho.
O presidente da OAB defendeu a aprovação, ainda neste ano, da reforma política no Congresso Nacional, a criminalização do caixa 2, além do fim do voto proporcional. “Não é possível imaginar que não ocorra, neste ano, a aprovação da reforma política. Queremos discutir a reforma política para tentar combater as causas deste grave problema que podemos verificar na vida pública de desvio de conduta. Queremos que haja criminalização do caixa 2 de campanha e que o eleitor saiba exatamente quem ele está elegendo na hora de pleito, acabando – como ocorre hoje – com que o eleitor vote em um [candidato] e acabe elegendo outro”, disse Coêlho.
Assinaturas
A CNBB e a OAB lideram 106 entidades da sociedade civil que formam a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. A coalizão está coletando assinaturas para uma proposta de iniciativa popular sobre a reforma política. Segundo dom Raymundo, já existem 500 mil assinaturas de eleitores para o projeto de iniciativa de popular. “Estamos intensificando a coleta de assinaturas durante o período da Campanha da Fraternidade, para que tenhamos, como um dos resultados da campanha deste ano, um número de assinaturas que chegue a 1,5 milhão e, assim, poder levar ao Congresso, em abril, esse projeto de iniciativa popular”.
A CNBB e a OAB lideram 106 entidades da sociedade civil que formam a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. A coalizão está coletando assinaturas para uma proposta de iniciativa popular sobre a reforma política. Segundo dom Raymundo, já existem 500 mil assinaturas de eleitores para o projeto de iniciativa de popular. “Estamos intensificando a coleta de assinaturas durante o período da Campanha da Fraternidade, para que tenhamos, como um dos resultados da campanha deste ano, um número de assinaturas que chegue a 1,5 milhão e, assim, poder levar ao Congresso, em abril, esse projeto de iniciativa popular”.
Com informações da Agência Brasil
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