quinta-feira, 16 de julho de 2015

Governo cancela licitação de "Trident", "Rufles" e "Bono"


Capitão Wagner defendeu que o pregão era desnecessário em razão da crise econômica que vive o Estado. Foto: Máximo Moura
Capitão Wagner defendeu que o pregão era desnecessário em razão da crise econômica que vive o Estado. Foto: Máximo Moura
O Governo do Estado cancelou o pregão eletrônico de nº 20150006-CM, que ocorreria no próximo dia 20, para a aquisição de gêneros alimentícios, com o objetivo de atender àdemanda da Casa Militar, pelo período de um ano.
O cancelamento veio após o deputado Capitão Wagner (PR) criticar, na tribuna da Assembleia Legislativa, a compra de materiais classificados por ele como“supérfluos” como a aquisição de 540 unidades de batata frita, “tipo Ruffles”, 540 unidades de biscoitos do “tipo Bono Nestle”e 52 caixas de goma de mascar tipo“Trident”. Na relação dos gêneros alimentícios, as marcas são citadas, direcionando a compra.
“Nos chamou atenção, tendo em vista a contenção de gastos que, hoje, o Estado vive, a compra desses materiais supérfluos e, além disso, o apontamento da marca desses itens” , frisou o parlamentar.
Lista
O pregão era de 44 itens e solicitava, por exemplo, a compra de carnes, que dentre as quantidades maiores estão: carne bovina (400 kg) e carne de frango (800 kg). O documento solicitava ainda a compra 800 quilos de arroz, 500 quilos de feijão de corda, bem como 28.800 unidades de copos de água natural.
“Esses itens, que poderiam ser evitados, para não estar desgastando o Governo do Estado e gerando esse constrangimento”, pontou o parlamentar que, antes de fazer a denúncia, citava a crise na saúde pública no estado do Ceará.
Cancelado
Após o pronunciamento do Capitão Wagner, o vice-líder do Governo, deputado Leonardo Pinheiro (PSD), ligou para a Secretaria do Planejamento de Gestão do Estado (Seplag) e pediu explicações sobre o pregão, onde foi informado sobre o cancelamento do processo. “Ligamos para a Secretaria e tivemos contatos com os secretários da Seplag e para que a sociedade possa ficar tranquila, que com relação à licitação já foi detectada tendo em vista ser imprópria, foi cancelada”, assegurou o deputado na tribuna.
Na crise
Nos bastidores, a licitação foi vista como desnecessária, haja vista a crise financeira que o Estado vive, levando o Governo Estadual a fazer cerca de 400 novas taxações, que devem ser votadas e aprovadas, hoje, na Casa, para aumentar o tesouro do Estado, e garantir a gerência do Governo em 2016.
Com informações do OE

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