Ronuery Rodrigues
A Semana Santa é um ritual antigo da Igreja Católica, marcado por uma liturgia própria e seguido tradicionalmente pelos milhões de fiéis praticantes em todo mundo, através do jejum e abstinência. Mas será que comer carne na Semana Santa é um pecado?
Conforme explica Padre José Ricardo Sales, pároco de São José Operário de Ponta da Serra, em Crato, e especialista em liturgia. “A recomendação da abstinência e o jejum é uma tradição antiga da igreja, e representa uma forma de penitência exterior. Deixar de comer carne, fazer o jejum, abster-se de alguns alimentos. É um movimento exterior, que nos leva a um movimento interior. Se a pessoa humana é capaz de dizer não a tudo aquilo que é material, ou seja, a tudo aquilo que é contrário à vontade de Deus, e toma de decisão de não comer carne vermelha, mostra a capacidade de dizer não aos vícios.” Explica.
Geralmente as famílias costumam preparar grandes ceias neste período. O reverendo chama atenção para o verdadeiro sentido da Semana Santa, afirmando ser um tempo caracterizado pela penitência, mas também de renovação da compreensão cristã, que deve ser de viver em busca de uma vida modesta, simples e humilde. “Nada de grandes banquetes, nada de grandes festas”, recomendou.
Sobre a temática, os internautas do site Miséria responderam à enquete “Você mantêm a tradição de não comer carne na sexta-feira Santa”, a amostra apontou que 78,11% ainda mantém a tradição, já 21,89% revelam não seguir o costume.
A cratense Ana Paula Lima, afirma que sua família não come carne na sexta-feira Santa e revela que a abstinência não se resume apenas a este período, mas serve para o ano todo. “Desde meus avós, que a gente vem respeitando esta tradição de não comer carne na sexta-feira santa, nas outras sextas-feiras do ano isso também acontece”, Contou.
A igreja recomenda o jejum e a abstinência durante as quartas e sextas-feiras da quaresma e semana Santa, no entanto, o fiel que come carne vermelha na sexta-feira santa, poderá não estar cometendo um pecado, se outras formas jejum e de abstinência forem realizadas: como servir aos pobres ou fazer um ato de solidariedade.
Já a aquelas pessoas que por problemas de saúde ou velhice não podem abster-se de comer carne, o momento é propício para fazer outros tipos de jejuns, como por exemplo o “jejum de língua”, ou seja, evitar falar da vida alheia, se afastar do cigarro, e se desvencilhar de outros vícios.
Conforme explica Padre José Ricardo Sales, pároco de São José Operário de Ponta da Serra, em Crato, e especialista em liturgia. “A recomendação da abstinência e o jejum é uma tradição antiga da igreja, e representa uma forma de penitência exterior. Deixar de comer carne, fazer o jejum, abster-se de alguns alimentos. É um movimento exterior, que nos leva a um movimento interior. Se a pessoa humana é capaz de dizer não a tudo aquilo que é material, ou seja, a tudo aquilo que é contrário à vontade de Deus, e toma de decisão de não comer carne vermelha, mostra a capacidade de dizer não aos vícios.” Explica.
Geralmente as famílias costumam preparar grandes ceias neste período. O reverendo chama atenção para o verdadeiro sentido da Semana Santa, afirmando ser um tempo caracterizado pela penitência, mas também de renovação da compreensão cristã, que deve ser de viver em busca de uma vida modesta, simples e humilde. “Nada de grandes banquetes, nada de grandes festas”, recomendou.
Sobre a temática, os internautas do site Miséria responderam à enquete “Você mantêm a tradição de não comer carne na sexta-feira Santa”, a amostra apontou que 78,11% ainda mantém a tradição, já 21,89% revelam não seguir o costume.
A cratense Ana Paula Lima, afirma que sua família não come carne na sexta-feira Santa e revela que a abstinência não se resume apenas a este período, mas serve para o ano todo. “Desde meus avós, que a gente vem respeitando esta tradição de não comer carne na sexta-feira santa, nas outras sextas-feiras do ano isso também acontece”, Contou.
A igreja recomenda o jejum e a abstinência durante as quartas e sextas-feiras da quaresma e semana Santa, no entanto, o fiel que come carne vermelha na sexta-feira santa, poderá não estar cometendo um pecado, se outras formas jejum e de abstinência forem realizadas: como servir aos pobres ou fazer um ato de solidariedade.
Já a aquelas pessoas que por problemas de saúde ou velhice não podem abster-se de comer carne, o momento é propício para fazer outros tipos de jejuns, como por exemplo o “jejum de língua”, ou seja, evitar falar da vida alheia, se afastar do cigarro, e se desvencilhar de outros vícios.
A professora Ana Lima, crítica que as festividades católicas como a Semana Santa e Páscoa, são usadas pelo o comércio para obtenção de lucro. Observa ainda que a inflação sazonal dos produtos da ceia (bacalhau, queijo, peixe, entre outros), e afirma haver uma substituição do significado dos símbolos tradicionais do tempo pascoal pela propaganda do chocolate e dos presentes. v
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